Energia Vital - Ki
“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” frase essa muito conhecida, pronunciada por Antoine Lauret de Lavoisier, indicando o princípio de conservação da matéria já pressupunha a realidade de todos os sistemas conhecidos por nós. Conhecer a matéria como uma unidade que permite ser transformada em outra sem a perda de nenhum elemento, condiz com a locomoção e nova orientação da matéria enquanto um novo produto. Esse princípio de conservação afirma com a perpetuidade da soma de todas as forças sobre um material. Sendo que a força é a resultante de um desprendimento, soma e conversão de energia.
Toda matéria é constituída por suas partes menores, as moléculas. Estas por sua vez necessitam de uma energia que as concentre e formem as partículas, sem esta energia não haveria condições que unissem moléculas para constituição de partes maiores. Em observação micro sobre as moléculas, é capaz de se atentar na observação de elementos, estes que se agrupam para a composição de moléculas, a partir de uma energia que as atraia a ponto de constituírem componentes maiores, sem esta energia também poderiam ser elementos independentes individuais em forma de conjuntos químicos. E por menor que sejam os elementos, estes ainda são constituídos por partículas, estas possuidoras de cargas e energias em constante movimentação que liberam energia a todo o momento; também em consequência destas energias, havendo uma energia resultante, as partículas se organizam para formação de elementos, pois sem a devida energia seria apenas micro cargas físicas que se dariam em um espaço isolado sem nenhuma atenuação.
A energia responsável pela conjuntura de partículas, elementos, moléculas, substâncias, células e tudo que se agrupa para formação de matérias maiores é chamada de energia eletromagnética (Gerber, 1997, p. 36). Acredita-se que ao cessar esse potencial de energia disposta sobre toda matéria, tudo passaria a entrar em um estado de decomposição até resultar em partículas físico-químicas e elétricas. McClellan (1994) também cita sobre essa energia eletromagnética ao destacar a importância de manter uma boa saúde e funcionalidade do corpo como um organismo completo e conecto de matérias menores.
A Energia Vital define-se por ser composta pela agitação dos átomos, portanto, toda matéria possui o seu Ki, ou seja, uma variação da energia eletromagnética esteja ele em diversos níveis de condensação, exemplo disto são os sólidos, líquidos e gases, além de demais estados. Essa agitação molecular permite a variação do estado do Ki sem o contato mais íntimo das partículas, sabendo que sob o olhar microscópico, nada entra em atrito, devido suas polaridades e ocupações espaciais. Caiba então dizer que o Ki possui suas polaridades em positiva (yang) e negativa (yin), e também que pode ser induzido mentalmente para sua alteração, em se pensar que o que se tem matéria possui a agitação molecular que produz vibrações, estas que oscilam e a mente também produz oscilações que afetam qualquer outra vibração por ressonância.
Tomando todos esses novos conhecimentos, a cunho de comprovações existem várias pesquisas nos ramos Quânticos da Física além de pessoas que com a experiência conseguem construir esses valores. Masaru Emoto foi um fotógrafo e escritor, que realizou pesquisas com água frente ao pensamento humano podendo alterar o estado de cristalização da água conforme expunha a água aos pensamentos de categorizações opostas em ideais.
Como neste tipo de exploração das formas de intervenção pelo Ki, realizam-se na humanidade várias formas de fornecer o Ki de algum objeto ou ser para outro como forma de aproveitamento energético. Isso é realizado com animais, com pedras e cristais, com a água, com plantas e com pessoas. Existem animais que fornecem seu Ki para limpeza energética de ambientes; algumas pessoas utilizam de pedras e cristais para realização de trabalhos energéticos; água benta é uma forma de utilização de Ki; plantas alteram a energia do lugar e em forma de chá ajudam no equilíbrio humano; e pessoas usam técnicas de agitação das próprias moléculas a fim de transferir para outrem.
A dispersão do Ki é tida pela agitação, quando excitado um elemento ele libera energia para realização de uma força ou um trabalho. Existe um constante movimento de partículas com liberação de energia, e como resultante de todo movimento, gera uma vibração que acarreta em uma frequência. As frequências são consideradas mediante os picos altos e baixos de um ponto inicial ao ponto final do movimento contínuo, sendo passível à medida e se determina uma constante de movimento sincrônico para cada vibração. Sendo assim a vibração pode possuir graus diferentes de medidas em que a matéria se condensa de forma maior ou menor em um nível de agitação mais ou menos elevado.
Antunes (1982) trabalhou sobre o paralelo de baixas frequências com as altas frequências conseguindo observar do aspecto sensitivo audível até o aspecto sensitivo visual. Essa façanha se baseou em correlações entre som e cor por potencialização binária de frequências sonoras, até alcançar a faixa de espectro na frequência cromatográfica, cores.
No livro de McClellan (1994, p. 27-29), trata sobre frequência no nível sonoro e sua amplitude de menor nível, o inaudível, podendo gerar vibrações que consonam com objetos densos, que ao entrar na consonância retornam em movimento, gerando o desligamento da matéria até seu rompimento, forma também usada para explicar a quebra de uma taça, o trincar de uma parede e até mesmo armas sonoras.
Outra vertente observada sobre as vibrações são as vibrações mais sutis que não percebemos visual, mecânica e nem sonoramente. Estas são tratadas por Gerber (1997, p. 20) como vibrações da energia eletromagnética sobre o corpo humano, proporcionando a estabilidade funcional, mecânica, bioquímica, física, estrutural, elétrica e mental do organismo humano. Gerber (1997) ainda coloca sobre a capacidade vibracional a de habilitar o desenvolvimento e crescimento do humano enquanto corpo, mente e espírito.
Considerando que portamos Ki, temos que saber que possuímos nossas identidades sobre a forma, cor, intensidade e condensação própria que cada um adquire sobre sua energia com base nas experiências e sentimentos individuais que temos. Portanto, ao transferir nosso Ki, é importante que possamos trata-lo antes de compartilhá-lo.
Referências:
ANTUNES, Jorge. A correspondência entre os sons e as cores: Bases teóricas para uma “música cromofônica”. Brasília – DF: Thesaurus Editora e Sistema Audio-Visuais Ltda, 1982.
GERBER, Richard. Medicina vibracional: uma medicina para o futuro. São Paulo: Editora Cultrix, 1997.
MCCLELLAN, Randall. O poder terapêutico da música. São Paulo: Siciliano, 1994.